segunda-feira, 30 de junho de 2014

CASF renasce

Toma posse nesta terça-feira, em Belém, a nova diretoria da Caixa de Assistência dos Funcionários do Banco da Amazonia (CASF), à frente Madson Souza, eleita em maio último. Os associados da instituição estão confiantes de que a nova diretoria fará um excelente trabalho, começando pela extinção da co-participação, motivo de velhas reclamações. Sob o comando de Madson, a CASF certamente vai viver um novo tempo de prosperidade, revigorada em seus objetivos. Este blog mais uma vez cumprimenta os novos diretores.

quinta-feira, 26 de junho de 2014

Basa condenado

O “Valor Econômico” de quarta-feira última publicou a seguinte notícia: “O Banco da Amazônia tem sido condenado a ressarcir correntistas que aplicaram dinheiro em um fundo de investimento da instituição sem saber que grande parte dos recursos era investido no falido Banco Santos. Ao tentarem resgatar a aplicação, foram informados que o dinheiro estava bloqueado por conta da intervenção do Banco Central (BC).Os casos envolvem o Fundo Basa Seleto, que também foi alvo de um processo administrativo na Comissão de Valores Mobiliários (CVM). No Superior Tribunal de Justiça (STJ), os ministros têm entendido que há relação de consumo entre os correntistas e o Banco da Amazônia, sendo necessário, portanto, o ressarcimento, de acordo com o Código de Defesa do Consumidor (CDC).O tema foi analisado recentemente pela 4ª Turma do STJ, que condenou o Banco da Amazônia a ressarcir um correntista em R$ 31,4 mil. O valor corresponde ao total que o autor do processo não conseguiu resgatar em 2006.De acordo com o advogado do correntista na ação, Jacyr Rosa Júnior, ao aplicar no Fundo Banco da Amazônia Seleto, o autor não foi informado que o dinheiro era direcionado ao Banco Santos. Quando tomou conhecimento, o montante já estava bloqueado. "Ele [o correntista] foi conferir o investimento e nesse momento notou que dizia alguma coisa sobre investimentos no Banco Santos", disse o advogado. Um processo administrativo de 2005 da CVM aponta que em 2004 mais de 86% dos recursos do fundo eram investidos no Banco Santos. Os integrantes não foram informados ainda que no mesmo ano o Banco Santos Assets - braço financeiro do Banco Santos - tornou-se gestor do fundo.A investigação promovida pela CVM apontou também que os investidores não foram devidamente informados sobre as mudanças de perfil do fundo. A decisão, de 2007, indica que os cotistas "podem ter sido induzidos a erro ou a uma má avaliação por basear suas decisões no material de divulgação disponibilizado pelo Banco da Amazônia".Ao analisarem o caso, os integrantes da 4ª Turma entenderam que tanto perdas por uma intervenção do BC quanto decorrentes de má gestão do fundo não estão inclusas nos riscos assumidos pelos investidores. Desta forma, devem ser ressarcidos.O relator, ministro Luis Felipe Salomão, aplicou o CDC ao caso. "Segundo penso, há de se garantir a incidência do Código de Defesa do Consumidor ao investidor não profissional, que vê a possibilidade de aporte em fundos de investimento como apenas mais um serviço oferecido pela instituição bancária, como qualquer outro investimento congênere", afirmou.A mesma argumentação foi utilizada em 2011 pela ministra Nancy Andrighi, da 3ª Turma, ao julgar procedente o pedido de ressarcimento feito por outro correntista. Em sua decisão, a magistrada destaca que "o recorrente não contratou qualquer aplicação financeira com o Banco Santos, tendo estabelecido relação contratual com o recorrido [Banco da Amazônia], não lhe dizendo respeito a subsequente relação firmada entre a instituição financeira recorrida [Banco da Amazônia] e o Banco Santos".De acordo com o advogado Alexandre Gontijo, do Siqueira Castro Advogados, o principal elemento analisado pelo STJ para decidir se existe a necessidade de ressarcimento é a quantidade de informações repassadas ao investidor. "Sempre vai existir o dever do banco de ressarcir se restar demonstrado que o prejuízo foi decorrente de má gestão", disse. Desta forma, segundo ele, nem toda situação que resulta em prejuízo financeiro ao investidor gera o dever do banco de indenizar. A diferenciação é feita pela ministra Nancy em seu voto: "Essa situação [envolvendo o Banco da Amazônia] não pode ser equiparada, a título exemplificativo, ao risco de que o real se desvalorize frente ao dólar ou de que determinada ação sofra uma queda abrupta na bolsa de valores".O advogado Marcelo Godke, do Godke, Silva e Rocha Advogados, disse que vê com preocupação o uso do CDC em ações relacionadas a fundos de investimentos, já que o assunto possui regularização própria.

quarta-feira, 25 de junho de 2014

Valha-nos quem??

Os cerca de três mil aposentados e pensionistas do Banco da Amazonia estão sofrendo, há algum tempo, covarde perseguição da diretoria do banco. E só não estão passando fome porque a Justiça determinou que o banco pague regularmente os seus proventos, que haviam sido suspensos pelo então presidente Abdias Junior, medida insensata e traumática que levou alguns velhinhos para os hospitais. O banco, no entanto, atualmente com novo presidente, Walmir Rossi, continua recorrendo, através dos seus advogados, para tentar derrubar a decisão judicial que beneficiou os velhinhos. Mas por que – alguém poderia perguntar – a diretoria do Basa persegue tanto seus funcionários aposentados? A resposta é simples: pura maldade, que tem como motivação a rejeição, pela maioria dos aposentados e pensionistas, de um plano que o banco propôs para, segundo disseram, “salvar” o seu fundo de pensão, a Caixa de Aposentadoria Complementar dos Funcionários do Basa (CAPAF) que, por má gestão dos seus dirigentes, entrou em processo falimentar. Os dirigentes da CAPAF são nomeados pela diretoria do banco que, por isso, é o responsável pela sua situação de insolvência. A crise financeira no fundo de pensão do Basa, na verdade, foi provocada pela própria diretoria do banco que, além de nomear os dirigentes da CAPAF responsáveis pela má gestão dos seus recursos, há tempos deixou de pagar a sua contribuição, cujo montante, hoje, soma mais de R$ 500 milhões. Diante dessa situação o banco contratou uma empresa para elaborar um plano destinado a “salvar” a caixa da falência e o submeteu à aprovação dos aposentados e pensionistas em meio a uma desnecessária e cara campanha publicitária na mídia do Pará. Os velhinhos, no entanto, descobriram que o novo plano lhes subtrairia direitos adquiridos e, por isso, o rejeitaram. Insatisfeito com a posição dos aposentados e pensionistas o então presidente do Basa, Abdias Junior, em represália mandou sustar o pagamento dos velhinhos e das viúvas, provocando crises hipertensivas e outros achaques. A Associação dos Aposentados dos Funcionários do Basa (AABA) então entrou com uma ação junto à Justiça do Trabalho, que decidiu pela obrigatoriedade do banco pagá-los regularmente. O banco, porém, através dos seus porta-vozes, está sempre intimidando os aposentados, afirmando que a decisão judicial que garantiu o pagamento dos seus benefícios poderá cair a qualquer momento. E os velhinhos se sentem com a espada de Dâmocles sobre suas cabeças. A perseguição, no entanto, prossegue, agora comandada pelo novo presidente do Basa, Walmir Rossi. Há muitos anos o banco sempre pagou o 13º salário a seus funcionários e aposentados em duas parcelas, a primeira em fevereiro e a segunda em dezembro, o que se tornou tradição e proporcionou a todos o planejamento para os seus gastos. Depois que a maioria dos velhinhos rejeitou o tal plano salvador, o banco deixou de pagar o 13º salário em duas parcelas apenas aos aposentados e pensionistas que votaram contra a sua proposta. Eles só o recebem no último dia do prazo legal em dezembro. Procurado pela AABA, que lhe fez um apelo para que mantivesse a tradição do pagamento aos velhinhos, o presidente Walmir Rossi disse que isso era uma liberalidade do banco que, portanto, não tinha obrigação de atendê-los. “Voces não queriam tudo dentro da lei. Pois vamos cumprir o que a lei manda”, teria dito. Não apenas a AABA como, também, a AEBA (Associação dos Empregados do Banco da Amazonia) e o Sindicato dos Bancários do Maranhão desde a gestão de Abdias Junior tentam levar o problema, sem sucesso, ao conhecimento da presidenta Dilma Roussef, já que o Basa é um banco federal, cujo presidente é nomeado pelo Presidente da República. Os políticos dos Estados da Região Amazônica (Pará, Maranhão, Amazonas, Amapá, Rondonia, Roraima, Mato Grosso e Acre), incluindo governadores, senadores e deputados federais e estaduais, provavelmente para evitar uma incompatibilização com o Basa, também se fizeram de surdos aos apelos dos velhinhos e viúvas. O mesmo aconteceu com a mídia regional, beneficiada com gordas verbas publicitárias, razão pela qual não publica uma linha contra o banco. Aos velhinhos resta a esperança de que a presidenta Dilma Roussef de alguma forma tome conhecimento do seu drama e adote as providências necessárias contra os perseguidores. Ou, então, só lhes resta rezar a Deus. Muitos deles, no seu desespero, costumam dizer: - “Valha-nos, quem??”

terça-feira, 24 de junho de 2014

O adeus de Barbosa

O ministro Joaquim Barbosa, que se aposenta este mês do Supremo Tribunal Federal sem deixar saudades, parece que não pretende presidir a sessão da mais alta Corte de Justiça do país nesta quarta-feira, quando serão votados pelo plenário os recursos dos condenados no chamado mensalão para que possam trabalhar fora do presídio. Como sabe que será derrotado pela maioria dos ministros presentes, o ministro Barbosa, que negou todos os recursos dos petistas, não quer passar pelo constrangimento da derrubada dos seus atos. Pelo menos era isso que se comentava ontem nos meios jurídicos do país. “O menino pobre que mudou o Brasil”, na visão vesga da “Veja”, no entanto, estaria preparando um discurso para deixar o STF em grande estilo, como justiceiro, aproveitando a oportunidade para criticar seus colegas pela aprovação dos recursos dos petistas. Depois disso cairá no ostracismo, esquecido pela mídia, pois fora do STF não atenderá mais aos interesses da chamada Grande Imprensa, que o endeusou justamente por fazer a vontade dos barões da comunicação.

Sarney se aposenta

O senador José Sarney deverá encerrar, este ano, 60 anos de vida pública. Ele anunciou nesta terça-feira sua disposição de não mais concorrer à reeleição ao Senado pelo Amapá. Hoje com 84 anos Sarney é o mais antigo político brasileiro ainda em atividade, tendo exercido vários cargos públicos, entre eles de deputado, senador, governador e presidente da República. Como supremo mandatário da Nação ele foi responsável pela transição pacífica da ditadura para o regime democrático. Ao longo desse tempo ele conquistou muitos amigos e inimigos. E todos, inclusive os inimigos, o reconhecem como a maior raposa política deste país.

A Seleção

A Seleção Brasileira, se quiser passar pelo Chile e chegar às quartas de final, deverá melhorar seu sistema defensivo, pois os adversários chutam com muita facilidade no gol de Julio Cesar. O primeiro tempo contra Camarões mostrou uma equipe parada, sem marcar os adversários e ensaiando voltar àquele velho defeito de chutar para trás e para os lados. Enquanto o ataque está muito bom, com Neymar no comando, a defesa vai mal. Somente no segundo tempo, com as mudanças na equipe realizadas por Felipão, o time melhorou e se tornou mais agressivo, marcando na saída de bola. Se jogar como no segundo tempo do jogo de segunda-feira sem dúvida chegaremos ao hexa. E os ingleses, que tanto nos criticaram e foram eliminados logo na primeira fase, como diria o velho Zagalo, vão ter de nos engolir.

sexta-feira, 20 de junho de 2014

Perseguição

Do pensionista Cândido Messias, do Banco da Amazonia, recebo a seguinte correspondência, que retrata toda a crueza da perseguição de que são alvos os aposentados e pensionistas do Basa, por parte do seu presidente, Walmir Rossi: "Chega a ser perverso o tratamento dispensado pela atual diretoria do Banco da Amazônia a seus aposentados e pensionistas da CAPAF. Por mais de 40 anos se incorporou aos hábitos e costumes o pagamento antecipado dos salários, benefícios e pensões, no dia 20 do mês de junho , por causa do balanço semestral. Pois bem: os funcionários da ativa do Banco receberam seus salários dia 18 e os funcionários de todas as empresas de certo modo vinculadas ao Basa, como CAPAF, CASF e Unicrévea pagaram hoje o salários de seus empregados. Vale dizer que o mesmo procedimento mesquinho e vingativo vem sendo adotado por ocasião do pagamento aos demais servidores da 1ª parcela do 13º salário, em fevereiro de cada ano, desde a recusa de grande parte dos aposentados e pensionistas em assinarem o Termo de Adesão aos novos Planos da CAPAF, comparados a um Atestado de Óbito de seus direitos . Só os aposentados e pensionistas não receberam, por ordem expressa do senhor Walmir Rossi, presidente do Banco da Amazônia, que ainda desdenhou do pleito formulado pela AABA no sentido de antecipar também o pagamento dos benefícios e pensões, pois são justamente os aposentados que formam o elo mais frágil dos trabalhadores assalariados, incluindo as pensionistas, as viúvas e os órfãos. Irredutível, o senhor Rossi disse ainda aos que foram pleitear essa concessão: "Vocês não querem tudo dentro da Lei ? Pois então, pela lei não tenho obrigação de pagar vocês antes do dia 23, data do pagamento. " Trata-se da forma mais vil de retaliação , pois se trata de uma espécie de vindita em razão da ação vitoriosa interposta pela AABA para garantir os direitos de aposentados e pensionistas, ameaçados pelos Planos Saldados implantados suprimindo os direitos de quem já os tinha adquirido durante toda a sua vida laboral no banco e pelas próprias normas vigentes do Fundo de pensão CAPAF, que entrou em crise por má gestão patrocinada justamente pelo Banco da Amazônia. Revoltados alguns aposentados estão escrevendo cartas à Presidente Dilma Russef denunciando esse gesto atrabiliário do presidente do Basa, lembrando a presidente que atos como esse adotados por uma gestão avalizada pelo partido dos Trabalhadores só faz aumentar o desgaste do partido e ela perder votos que podem fazer muita falta no projeto de sua reeleição."

quarta-feira, 18 de junho de 2014

Cassandras perdem

As pessoas de bem deste país não escondem sua perplexidade e indignação diante dos xingamentos de que foi alvo a presidenta Dilma Roussef, por parte da elite paulista, no estádio do Corinthians, durante o jogo de abertura da Copa entre o Brasil e a Croácia. Até o jogador argentino Diego Maradona, que se encontrava no estádio, ficou indignado, classificando o fato como um “absurdo” e uma “vergonha”, afirmando, inclusive, traumatizado com o comportamento dos maus brasileiros, que depois disso só assistiria os jogos pela televisão. Enquanto isso os dois candidatos oposicionistas à Presidência da República, Aécio Neves e Eduardo Campos, que poderiam ter aproveitado o triste episódio para demonstrar grandeza de homens públicos, simplesmente interpretaram os xingamentos desrespeitosos como uma manifestação de revolta do povo brasileiro. Nada mais falso, já que apenas os ocupantes do setor vip do estádio agrediram verbalmente a Presidenta. O candidato do PSB chegou a dizer, revelando pobreza de espírito público, que ela estava colhendo o que plantara. Todos sabem que o que ela plantou mesmo, ao lutar contra a ditadura, foi a democracia, o que hoje permite que maus brasileiros como os xingadores vomitem impunemente o seu ódio. Mais surpreendente, ainda, foi a manifestação, sobre o vergonhoso episódio, do deputado Paulinho da Força. O parlamentar paulista, expondo de maneira grosseira e desrespeitosa todo o seu inexplicável ódio, disse na convenção do PSDB que “o povo mandou ela para o lugar que tinha de mandar”. O Brasil não pode mais manter na vida pública políticos desse tipo, que não possuem o mínimo de civilidade, pois eles são uma vergonha para os homens de bem e um mau exemplo para a juventude. Às vezes algumas pessoas, decepcionadas com a qualidade de determinados políticos, se perguntam: será que vale a pena uma democracia onde esse tipo de gente depõe contra o próprio país? Infelizmente esse parlamentar não está sozinho nesse comportamento anti-Brasil. Além dos candidatos oposicionistas à Presidência da República, que ao invés de propostas com vistas à melhoria do país vivem pregando o pessimismo e o derrotismo, torcendo para que o caos se instale no território nacional, a chamada Grande Imprensa, que se transformou em partido político e combate sistematicamente o governo, também usa todo o seu poder para, escamoteando os fatos positivos e distorcendo outros, construir uma imagem negativa do Brasil, o que tem influenciado até certos setores da imprensa estrangeira. Os fatos, porém, por si só desmentem a fracassomania disseminada por oposicionistas e pela Grande Midia. A Copa, para cujo fracasso havia uma escandalosa torcida dos maus brasileiros, é um sucesso. Enquanto um pequeno grupo de alienados faz manifestações afirmando que não vai ter Copa, a bola rola nos estádios lotados, com o povão dando vazão à sua alegria torcendo pela Seleção Canarinha. Ronaldo, apelidado de “Fenômeno”, deveria agora, como comentarista da TV Globo, envergonhar-se de ter se declarado com vergonha do seu país. E não fazer como o seu amigo e candidato Aécio Neves, que disse, em artigo publicado neste domingo, ter se orgulhado do Brasil quando a Seleção conquistou o título mundial em 1970, mas percebeu, muitos anos depois, que “fora das quatro linhas não havia do que se orgulhar”. Para quem confessou, nesse artigo, ter desconfiado do próprio pai se falou a verdade quando disse ter encomendado uma televisão colorida para assistir os jogos, não orgulhar-se do seu país não surpreende. Depois de informar que a TV “jamais chegou”, o candidato tucano afirma: “Tenho até hoje sérias dúvidas se essa encomenda existiu mesmo”. O senador mineiro deveria, mesmo discordando do atual governo e fazendo oposição a ele, orgulhar-se da terra em que nasceu e fez carreira política, pois de outro modo como conseguirá justificar o empenho para conquistar a sua Presidência? Afinal, se não se orgulha do seu país por que pretende ser o seu presidente? O fato é que as Cassandras do fracasso estão sendo desmoralizadas à medida em que se desenvolve os jogos em nosso país, pois chegaram até a dizer que o povo estava “frio”, sem qualquer entusiasmo pela Copa, e o que se vê é uma empolgação de Norte a Sul deste imenso Brasil. Até o conservador “The New York Times” se curvou à alegria dos brasileiros com a competição, ao contrário do pessimista “The Economist”, da Inglaterra, que fez coro ao derrotismo dos jornalões brasileiros. E o Brasil, pintado de verde e amarelo, vai desmentindo todas as previsões dessas Cassandras do caos, para satisfação dos brasileiros que amam e se orgulham do seu país.

terça-feira, 17 de junho de 2014

Começo do fim

A Ação Penal 470, o chamado mensalão, tem novo relator: o ministro Luis Roberto Barroso. Ele foi escolhido nesta terça-feira após o ministro Joaquim Barbosa renunciar à relatoria alegando pressões políticas dos advogados dos condenados. O presidente do Supremo Tribunal Federal, na verdade, isolado no cargo e recebendo críticas de todo lado por seu comportamento ditatorial à frente da mais alta Corte de Justiça do país, está se sentindo acuado e, por isso, decidiu não apenas deixar a relatoria do mensalão mas, também, o próprio STF. Ele se aposenta até o final deste mês, pois não tem mais ambiente em lugar nenhum, nem mesmo entre os seus colegas do Supremo e do CNJ. A Ordem dos Advogados do Brasil lançou manifesto repudiando suas ações à frente do Supremo, inclusive a sua atitude abusiva expulsando à força o advogado do ex-deputado José Genoino, mantido no presídio mesmo gravemente enfermo, que pedia que o seu recurso em favor do seu cliente fosse julgado pelo plenário da Corte. Cerca de 300 intelectuais também lançaram manifesto condenando o comportamento do ministro Barbosa, que vem sofrendo severas criticas de todos os setores da sociedade pela perseguição aos condenados no mensalão. Nos círculos jurídicos acredita-se que a partir de agora, com o novo relator Luis Barroso, se fará efetivamente justiça no Supremo Tribunal Federal.

sexta-feira, 13 de junho de 2014

Caminho errado

Na cobertura das manifestações em São Paulo, nesta quinta-feira, a televisão mostrou um fato que retrata bem o que se passa na cabeça dos jovens que usam máscaras e participam do quebra-quebra nos protestos. Um pai conseguiu identificar o filho entre os mascarados e tentou levá-lo para casa. E o rapaz, tentando justificar o que estava fazendo, disse: “Eu quero saúde, eu quero escolas, eu quero os meus direitos”. E o pai: “Voce terá os seus direitos quando trabalhar e ganhar o seu dinheiro. Vamos para casa”. O jovem, então, argumentou: “Deixa eu ajudar os outros”. Do episódio é fácil concluir que o rapaz, embora talvez bem intencionado, enveredou pelo caminho errado, se deixando influenciar por aqueles que imaginam contribuir para melhorar o país provocando o caos. Afinal, ninguém reivindica nada, muito menos os seus direitos, através da violência, usando máscaras e destruindo o patrimônio público e privado. Ninguém ajuda ninguém fazendo o mal.

Vergonhoso

Quem assistiu o jogo Brasil X Croácia pela televisão não percebeu os xingamentos de pequena parcela da torcida à presidenta Dilma Roussef. Se os narradores não tivessem chamado a atenção dos telespectadores e a chamada Grande Imprensa não tivesse dado destaque ao fato, vergonhoso e antipatriótico sob todos os aspectos, certamente quase ninguém teria tido conhecimento. Já se sabe que os xingamentos partiram da ala vip do novo estádio, justamente a ala ocupada pela elite paulista que controla os jornalões e não esconde o seu ódio pelo Partido dos Trabalhadores. O jornalista Juca Kfouri chegou a classificar esse pessoal de “gente que tem dinheiro mas não tem educação nem civilidade”. Uma demonstração lamentável de primitivismo justo de quem tem o dever de ser mais educado. Além disso, ao xingar a autoridade maior do país, num evento esportivo transmitido para o mundo inteiro, essa elite mostra que não ama o seu país, mas apenas os lucros que ele possa lhe proporcionar. O candidato tucano à Presidência da República, Aécio Neves, perdeu uma excelente oportunidade de demonstrar o seu nível de homem público, aspirante ao cargo maior da Nação, condenando a atitude insana dos que xingaram a Presidenta. Longe disso, revelando-se afinado com os xingadores, disse que o fato “retrata o que vem acontecendo no Brasil: é o sentimento dos brasileiros em relação ao governo”. Não é verdade, já que a esmagadora maioria da torcida se manteve em silêncio, talvez perplexa com a atitude daquela minoria. E enquanto manifestantes imbecis gritavam que “não vai ter Copa”, em passeata pelas ruas de São Paulo, a bola rolava na arena Corinthians, onde os verdadeiros brasileiros torciam alegremente pela nossa Seleção. Constatou-se, assim, que apesar da Campanha da Grande Imprensa contra a realização da Copa, o evento se desenvolve com sucesso, desmentindo todas as previsões pessimistas dos opositores do governo. .

quarta-feira, 11 de junho de 2014

Expulsão

Às vésperas de aposentar-se do Supremo Tribunal Federal o ministro Joaquim Barbosa protagonizou um episódio que mereceu o repúdio formal da Ordem dos Advogados do Brasil e de renomados juristas do nosso país: ele expulsou a força do plenário do STF, na sessão desta quarta-feira, com a ajuda de seguranças, o advogado Luiz Fernando Pacheco, defensor do ex-deputado José Genoino, que cumpre pena no presídio da Papuda, em Brasilia. O causídico interrompeu a sessão, subindo à tribuna, para pedir ao presidente do Supremo que colocasse em pauta, com vistas à decisão do plenário, seu pedido para que Genoino cumpra a sua pena em prisão domiciliar, considerando a gravidade do seu estado de saúde, inclusive com risco de morte. Pacheco alegou que o pedido, que tem parecer favorável do Procurador Geral da República, Rodrigo Janot, já se encontra em mãos do ministro Barbosa há mais de 10 dias. E que ele não o coloca em pauta porque sabe que será derrotado. Depois do episódio, falando à televisão, o presidente do Supremo considerou o fato gravíssimo, afirmando ter sido ameaçado, o que, no entanto, ninguém viu, pois a sessão foi televisionada e transmitida ao vivo. E enquanto a classe jurídica condena e repudia a atitude do ministro Barbosa, o âncora do Jornal da Band, Boechat, aprovou a expulsão, dizendo que “o presidente do STF fez muito bem”. A verdade é que o ministro Barbosa engavetou todos os recursos em favor dos presos, recusando-se a colocá-los em pauta para votação do plenário, o que tem sido motivo de críticas dos mais renomados juristas do país e até de outros ministros. E com a expulsão do advogado marcou mais ainda, negativamente, a sua passagem pela mais alta corte de Justiça do país.

Sem memória

O presidente do Senado, Renan Calheiros, e outros parlamentares criticaram o decreto da presidenta Dilma Roussef que criou o Conselho Popular. Os parlamentares alegaram que a Presidenta interferiu nas atribuições do Congresso Nacional pois, segundo eles, a criação do conselho só deveria ocorrer mediante lei aprovada pelo Parlamento Nacional. O senador Agripino Maia, do DEM, se mostrou, em entrevista à televisão, um dos mais indignados. Os oposicionistas, com o apoio de aliados do governo, decidiram obstruir as votações no Congresso até que seja votada uma lei derrubando o decreto de Dilma. Até o ministro Gilmar Mendes, do STF, deu declarações afirmando que a Presidenta invadiu área da competência do Congresso. Parece piada. Não faz muito tempo o próprio Gilmar, com uma simples canetada, anulou decisão aprovada pelo Parlamento, numa escandalosa interferência nas atribuições dos parlamentares, e todos eles meteram o rabo entre as pernas, inclusive o agora indignado Agripino. Eles devem pensar que o brasileiro tem memória curta...

Será medo??

O presidente venezuelano Nicolas Maduro denunciou recentemente que há uma campanha mundial contra a Copa no Brasil. Provavelmente não chega a tanto, mas sem dúvida a imprensa inglesa, especialmente os jornais “The Economist” e “Financial Times”, resolveram fazer coro à chamada Grande Imprensa brasileira, constituída pelo “Globo”, “Folha”, “Estadão” e “Veja” , que faz campanha sistemática contra o governo, como parte de um projeto político que visa eleger o tucano Aécio Neves para a Presidência da República. Volta e meia os dois jornais britânicos agridem não apenas o governo brasileiro, mas o próprio país, revelando uma posição muito estranha para jornais estrangeiros. Afinal, o que pretendem com isso? Os jornais brasileiros tem um objetivo bem definido: querem derrubar a presidenta Dilma Roussef. E os ingleses? Querem o quê?? Em sua mais recente matéria sobre o Brasil o “The Economist” chega ao cúmulo de criticar o trânsito em São Paulo e sugerir soluções, ao mesmo tempo em que torce para que a Copa seja um fracasso. E depois de dizer que os brasileiros estão mal humorados e descontentes com a Copa, não se verificando nas ruas sinais de interesse pelo torneio internacional, o periódico britânico manifesta o temor de que a competição possa devolver a nossa alegria. Um internauta que se identificou como Kenny Parker, nos comentários no site do jornal, simplesmente disse esta asneira que bem revela a sua desinformação: “Eu nunca fui ao Brasil, então eu não sou nenhum especialista, mas estou ciente da ineficácia do governo brasileiro”. O pretensioso jornal inglês deveria preocupar-se com os problemas do seu próprio país, que não é nenhum paraíso, e deixar que nos preocupemos com os nossos. A não ser que esteja com medo do extraordinário progresso do jovem país sul-americano, que já ameaça ultrapassar a economia da velha e carcomida Inglaterra.

terça-feira, 10 de junho de 2014

Absurdo

O partido do presidenciável Aécio Neves, o PSDB, do qual é presidente nacional, ingressou no Supremo Tribunal Federal com uma ação pedindo a derrubada do artigo da Lei Geral da Copa que proíbe manifestações nos estádios, incluindo faixas e cartazes, que não sejam festivas e amigáveis. A lei, obviamente, pretende evitar o uso de eventos esportivos para manifestações políticas. A ação está nas mãos do ministro Gilmar Mendes que, após analisá-la, deverá manifestar-se. A lei aprovada pelo Congresso Nacional, por iniciativa do governo, tem o objetivo de evitar situações que possam degenerar em violência, com graves prejuízos para os torcedores e para a imagem do país. O presidenciável Aécio Neves, no entanto, parece que quer ver o circo pegar fogo, sem importar-se com as conseqüências da sua ação. E é precisamente esse homem, aparentemente despreocupado com a integridade física dos torcedores, que pretende governar o Brasil. Considerando que o ministro Gilmar Mendes foi indicado para a mais alta Corte de Justiça do país justo pelos tucanos, no governo de FHC, não será surpresa se ele aceitar o pedido. E liberar os estádios para manifestações políticas...

Médium vira-lata

O cineasta Arnaldo Jabor, até pouco tempo ninguém sabia, é médium clariaudiente, ou seja, tem o dom de ouvir a voz dos espíritos. Ele acaba de publicar no “Globo” uma conversa que teve, pelo telefone, com Nelson Rodrigues, na qual o saudoso jornalista diz, entre outras coisas, que “o Brasil não vai pra frente”. Segundo Jabor, que disse ligar para Nelson no céu todas as vezes em que se angustía com as notícias do Brasil, o autor de “A vida como ela é...” lhe disse que “nunca vamos chegar a lugar algum”. O cineasta que, por generosidade da TV Globo, virou comentarista político, na verdade usou indevidamente o nome de Nelson Rodrigues para dizer o que pensa, expondo as vísceras do seu complexo de vira-lata. Os restos mortais do jornalista devem estar dando voltas no túmulo por ter como porta-voz um medium vira-lata...

domingo, 8 de junho de 2014

Pra frente, Brasil!

Embora recentes pesquisas indiquem que o brasileiro estaria “frio” em relação à Copa, por falta de bandeiras nas janelas ou a ausência de torcedores usando a camisa da Seleção Brasileira, na verdade é a partir de agora, a poucos dias da abertura dos jogos que o povo entrará efetivamente no clima da competição, confiante na conquista do título. O elevado movimento de torcedores nos treinos da Seleção, o comparecimento maciço nos dois jogos amistosos e o recorde na venda de ingressos para a Copa são bem um retrato do ânimo dos brasileiros para o evento. As ruas das cidades já estão verde e amarela e os brasileiros já incluíram no seu vestiário diário a camisa da Seleção. Portanto, somente quem dá crédito e se deixa influenciar por postagens que circulam na Internet, contaminadas por paixões políticas, e não observa o que acontece à sua volta pode imaginar que o povo, que é fanático por futebol, estaria indiferente à Copa, sobretudo quando ela acontece em nosso país. É preciso, de uma vez por todas, por termo a essa campanha imbecil contra a realização da Copa, misturando o evento com paixões políticas. Uma coisa não tem nada a ver com a outra. O fato de aprovar a realização da competição ou de assistir aos jogos não implica em nenhuma declaração de voto a favor ou contra ninguém. A verdade é que, mesmo aqueles que hoje criticam a realização do torneio mundial no Brasil – e que compartilham postagens nas redes sociais ou participam de manifestações – estarão torcendo quando a Seleção Canarinha entrar em campo e gritando quando ela marcar os primeiros gols. Até os mais fanáticos por política, especialmente os que se opõem ao governo, vão correr para a frente do televisor quando a bola começar a rolar. E deixar para bater no governo depois que a Copa terminar. De preferência segurando a taça.

quarta-feira, 4 de junho de 2014

Chô cambada!

Infelizmente a sistemática campanha movida contra a Copa – e por via de conseqüência contra o governo – tanto através da chamada Grande Imprensa como por meio da Internet, está produzindo seus efeitos maléficos para o país. É aquela velha história de “água mole em pedra dura tanto bate até que fura”. Conseguiram fazer a cabeça de muita gente, inclusive de pessoas sérias e bem intencionadas, que passaram a atacar não apenas o governo, mas o próprio país. Manifestar-se contra a Copa e esculhambar o Brasil transformou-se em atitude “politicamente correta”. Que jornais estrangeiros façam isso até que se compreende, mas é revoltante ver os próprios brasileiros depreciando o seu país, com a visão inteiramente obliterada pelo “ouvi dizer” ou porque “está estampado nas páginas dos jornais”. A coisa chegou a tal ponto que até uma empresa espanhola, a Ellus, fez recente desfile de modas em nosso país com as suas modelos vestindo uma camiseta com a frase: “Abaixo o Brasil atrasado”. E os maus brasileiros, que parecem torcer para que tudo dê errado no Brasil, aplaudem semelhante abuso, como o senador Cristovam Buarque, por exemplo, para quem nada presta no país. Ele admite que o Brasil avançou em determinado setor, “mas”, e aí vem com o seu derrotismo. Ele disse que “o Brasil comemora sua posição de sétimo maior PIB do mundo, mas”, etc, etc. Ele chegou a dizer – pasmem – que “comemoramos o aumento da frota de automóveis de, aproximadamente, 18 milhões, em 1994, para 64,8 milhões, em 2014, fingindo que isto é progresso, mesmo que signifique engarrafamentos monumentais”. E por acaso isso não é progresso?? Dá para levar a sério um político que diz semelhante asneira? Por mais incrível que possa parecer são alguns estrangeiros que estão defendendo o Brasil, como o prêmio Nobel da Paz e ex-presidente do Timor Leste, José Ramos Horta, que “pediu uma trégua aos brasileiros”, e o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, que, em pronunciamento na TV em seu país, disse que “há uma campanha contra o mundial e eu peço a Deus que abençoe o povo do Brasil e peço, com essa bênção, que o Mundial de Futebol seja um Mundial que saia da melhor maneira e que nossas seleções latino-americanas tenham a melhor sorte”. Ainda bem que existem brasileiros, como a dona do Magazine Luiza, Luiza Trajano, que depois de destacar os avanços conquistados pelo Brasil, disse que os brasileiros insatisfeitos e que agridem o seu próprio país deveriam mudar-se para outro lugar. Também acho. Se isso aqui não presta, o que ainda fazem aqui?? Chô cambada de maus brasileiros!

Falacia

Quase todos os governantes têm solução para todos os problemas do país depois que deixam o poder. É o caso, por exemplo, do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso que, volta e meia, deita falação ou publica artigos criticando os governos do PT e alardeando as excelências (??) do seu governo, além de afirmar, semcerimoniosamente, que o seu partido, o PSDB, tem a fórmula para “salvar” o país. Das duas, uma: ou ele pensa que o brasileiro é besta e tem memória curta ou, então, perdeu o juízo, sobretudo quando diz que “está na hora de pôr ordem na casa e o governo nas mãos de quem sabe governar”. Até parece que ele soube governar nos oito anos em que ocupou o Palácio do Planalto, de onde saiu deixando o país nas mãos do FMI, com a dívida externa quintuplicada e com os mais baixos índices de aprovação popular A cara-de-pau de FHC é tão grande que ele chegou a dizer, em artigo publicado no último domingo em vários jornais, que “fizemos a estabilização da moeda, controlamos gastos do governo e, ao mesmo tempo, aumentamos o salário mínimo, realizamos a reforma agrária, universalizamos o ensino fundamental, fortalecemos o SUS e introduzimos programas de combate à pobreza”. Ele certamente estava se referindo ao governo de Itamar Franco, quanto à estabilização da moeda, e ao governo Lula, no que diz respeito aos aumentos do salário mínimo e aos programas de combate à pobreza. Quanto à reforma agrária, todos sabemos que nenhum governo conseguiu até hoje implementá-la. Será que FHC acredita que ainda exista alguém que dê crédito a essa falácia?

Otima noticia

O presidente eleito da Caixa de Assistência dos Funcionários do Banco da Amazonia, Madson Souza, que assumirá o cargo no próximo dia 1º de julho, vai acabar mesmo com a famigerada co-participação, principal causa da evasão de associados da instituição. Somente depois de assumir o cargo e tomar pé da situação da Casf, no entanto, é que ele decidirá se extinguirá a co-participação de uma tacada só ou o fará gradativamente. A revelação foi feita a este blog pelo próprio Madson. Sem dúvida é uma ótima notícia.

Eleição na AABA

Serão realizadas nesta sexta-feira, dia 6, em Belém, as eleições para escolha da nova diretoria e conselhos da Associação dos Aposentados do Banco da Amazonia (AABA). Como só existe uma chapa para a diretoria executiva, justo a chapa encabeçada por Agildo Monteiro, que é o atual presidente e pleiteia a sua permanência em mais um mandato, a eleição será feita por aclamação. Os demais membros dos Conselhos Deliberativo e Fiscal, no entanto, serão eleitos pelo sufrágio universal. A propósito, a AABA estará promovendo no próximo dia 13 o seu arraial junino, em sua sede, em Belém.

segunda-feira, 2 de junho de 2014

Couro neles

Os black blocs, aquele grupo de mascarados que ganhou fama promovendo quebra-quebra nas manifestações populares, pretende estabelecer um verdadeiro caos no país durante a Copa, com a ajuda da organização criminosa PCC. A revelação foi feita por um dos seus líderes ao jornal “O Estado de São Paulo”, o que acendeu o sinal vermelho nas forças de segurança. O ministro José Eduardo Cardozo, da Justiça, informou que o governo está monitorando esses baderneiros, que serão punidos nos termos da lei. O governo, na verdade, deve tratar esses mascarados como eles realmente são: bandidos. Agora, além de macaquitos – imitadores dos manifestantes europeus até no uso das mesmas máscaras – eles acabaram se revelando também uma organização criminosa, na medida em que se associam ao PCC para promover baderna. Mostram-se “valentes” quando lutam contra lixeiras, semáforos, orelhões e vidraças mas viram anjinhos e chamam pelos pais quando são recolhidos à cadeia. O governo, no entanto, precisa agir com rigor, não apenas para coibir a violência e preservar o patrimônio público e privado mas, também, para garantir o direito e a tranqüilidade dos brasileiros que querem assistir aos jogos da Copa. E que são a grande maioria.